A
UTOPIA NO ENSINO, PEDAGOGIAS FALHADAS.
Esse artigo parte da
minha reflexão de um documentário “ veste a minha pele” e o livro Pedagogia da
Autonomia de Paulo Freire. Assistindo o
documentário e o professor falava que “ todos somos iguais” ou todas somos
iguais. Isto no ato do ensino e plena sala de aula, falam que tod@s são iguais,
mas quem é pobre, seja negr@ , branc@ ou mulher e principalmente as negras na
sociedade Brasileira( ocidental), e não só,
e como é de costume a sociedade ocidental patriarcal desde sempre
massacrou e continua massacrando as mulheres. E aí, questiono que a igualdade
temos, se nunca teve exemplo um “papa” negro. Situação forte para o resto de mundo. Quando é que terá mais alun@s negr@s nas universidades Brasileiras,
pelo menos em quantidade. E ainda quantos professor@s que discriminam os
negr@s, os pobres, os homossexuais, os gordos ou gordas etc. citando Paulo
Freire que ensinar exige criticidade. A falta de criticidade e autocrítica dos
profissionais da educação, faz dessa
realidade algo eterno. [...] e não vai nesta consideração nenhuma
arrancada falsamente humanista de negação de negação da tecnologia e da ciência.
FREIRE, 1996, pág. 32. O que falta é o
que Paulo Freire considera fundamental a reflexão crítica sobre a prática dos
docentes no dia a dia. Não podemos
esquecer que a educação é um ato de intervenção. [...] A educação, especificidade, como um ato de intervenção no mundo. É
preciso deixar claro que a o conceito de intervenção não está sendo usado como
nenhuma restrição semântica. Quando falo em educação como intervenção me refiro
tanto à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das
relações humanas, da propriedade , do
direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde, quanto a que, pelo
contrário, reacionariamente pretende imobilizar a História e manter a ordem
Injusta. FREIRE, 1996, pág. 109. Muitos educador@s pensam que quando
utilizam práticas como progressistas ou transgressoras saem das suas práticas
discriminatórias. As utopias não vão acabar hoje, mas é preciso que os
profissionais da educação tomam posição radical contra a homogeneização quanto
estão em sala de aula. Os discentes precisam ouvir e pensarem sobre a sua
realidade. Mas para isso, @s professor@s precisam incutir as curiosidades, e não mais esses dizeres” Que tod@s somos
iguais” é uma mentira deixar os alunos pensar assim, e depois sentirá que é excluído
no grupo. É melhor prevenir e deixar as coisas claras. Embora essa frase utópica vem das
constituições de muitos países. Temos de reatualizá-la.
By Gabriel Ambrósio.
Estudante de Letras. Mavenda Nuni ya África.
04 de Agosto de 2014.